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27ª Bienal
Reconstrução
 
 

Seminário da Bienal
propõe  a reconstrução da ética  e da subjetividade,
a humanização das relações sociais
e a integração entre arte e ação.
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Cartaz
vencedor da
27ª Bienal

É criação do argentino Jorge Macchi o próximo cartaz a representar a 27ª Bienal Internacional de São Paulo. Sua proposta destacou-se por
expressar o conceito
da mostra, cujo tema Como Viver Junto está sugerido no cartaz vencedor.
O cartaz é composto
por recortes de
vários artigos de jornais
e revistas, sem texto, fotografados dentro
de uma caixa de vidro.
 
Do moderno ao contemporâneo
Professores, estudantes e críticos de arte discutem, de 7 a 9 de junho, no IA da Unicamp,em
Campinas, questões ligadas à transição
do moderno ao contemporâneo
 

História
das Bienais

A Bienal Internacional de São Paulo de 2004, arrastou para o Ibirapuera cerca de 950 mil pessoas, vindas dos mais diferentes rincões do País. Trezentas mil a mais que a bienal de 2002. Mas apesar das bienais constituírem o maior evento cultural do país, poucos discutem sua validade. A grande massa de interessados prepara-se,sem muito critério, para acompanhar esse grande espetáculo. A antropóloga Rita Alves reconstituiu
os caminhos das bienais
num estudo que será publicado aqui em
seis edições.
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Olha a Bola presta homenagem
ao futebol-arte, mas faz crítica
à crise política
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Palestra de Olívio Tavares de Araújo

 

Livio Abramo é melhor
gravador do que se  pensa

            Com esse título, o crítico Olívio Tavares de Araújo, curador da mostra Livio Abramo, Sempre, realizada no Instituto Tomie Ohtake, iniciou sua palestra , no mesmo local da exposição, afirmando que o conhecimento que temos sobre o  artista decorre, em muito, daquilo que se  lê sobre ele, e muito pouco da  convivência  com as suas obras, que são em sua maioria totalmente desconhecidas do grande público brasileiro.

      O título da palestra teve a finalidade de mostrar, que o desconhecimento da obra de Lívio Abramo, apesar de extremamente conceituado no meio artístico, por críticos e historiadores de arte, se deve ao fato do artista ter permanescido ausente do país por 30 anos ( de 1962 a 1992, no Paraguai, onde  faleceu) e também por que manteve-se distante dos holofotes da fama e do sucesso..
   Longe do Brasil, explica Olívio Tavares, o artista não teria exercido o que ele chama de 'ativismo' ou difusor de sua própria obra, extremamente presente nos artistas de hoje, e que consiste em  provocar oportunidades para se firmarem no mercado e na  mídia: “não pressionava jornalistas,  nem museus, não criava fatos, não fazia concessões para estar sob as luzes dos refletores e do sucesso, nem no Brasil e tampouco no Paraguai”, afirmou. Por esses motivos, explica, o que sabemos de Lívio é através de livros e ensaios publicados que lhe conferem o mais alto conceito como um dos pais da gravura do Brasil , e muito pouco pela convivência com as suas obras.
   Olívio Tavares de Araújo fez uma apresentação sobre a vida do artista, desde as suas primeiras fases marcadas pela militância e pela

escolha de temas sociais dos anos 30 quando começou a gravar.
            Falou sobre posicionamento de Livio Abramo como jornalista contra o Estado Novo de Getulio, período em que diminui sua produção das gravuras, e a retomada marcada pela produção das 27 pranchas que ilustraram o livro Pelo Sertão, de Affonso Arinos, em 1946.
            Seus posicionamentos políticos tiveram sérias consequências,
( prisões, expulsão do Partido Comunista, dificuldades  com trabalho) e mesmo no Paraguai, Livio manteve uma postura coerente em relação ao que acreditava ser ideologicamente correto. A ida do artista para aquele país, em aceitação ao convite que lhe foi feito em 1962 pelo Instituto Cultural Brasileiro, através da Embaixada do Brasil, foi uma alternativa às dificuldades financeiras que  estaria enfrentando no Brasil, como jornalista – apesar dos 30 anos de profissão - e como gravador, cujo último projeto, a criação do Atelier Gravura, em 1960, com Maria Bonomi, enfrentava problemas de ordem financeira

                  Levou para a arte temas sociais,
                  mas não a paixão da militância

                   Críticos e historiadores, segundo Olívio Tavares, falam de Livio Abramo com respeito e admiração, mas muito do que se diz sobre seu trabalho deve ser revisto.
Um dos equívocos cometido,segundo o curador, é o fato de tentarem enquadrá-lo na escola expressionista , pelo fato dele ter se utilizado da xilogravura ( herança típica dos expressionistas alemães), ou por seus temas sociais ( cita aí o historiador de arte José Roberto Teixeira Leite no livro A Gravura Brasileira – ver matéria) . Para o crítico, nem a sua primeira fase, em São Paulo, pode ser chamada de expressionista: os traços simplificados, o acentuado contraste do preto e o branco, e os temas sociais, eram construções mentais do artista e não simples expressão de sentimentos. O que se deve compreender, segue Olivio, é que apesar do   envolvimento do artista como militante político, e de ter uma imagem  de pessimista e de homem amargo,  ele conseguiu construir  sua obra com extrema racionalidade e domínio das paixões. Sua escola não é o expressionismo, cuja maior expressão no Brasil é Oswaldo Goeldi., continuou.  “É  só compararmos, por exemplo,  as gravuras dos dois artistas centradas no tema “ noite”,  comum entre eles, para vermos as diferenças de tratamento.”, finalizou.
                           Para Olívio Tavares, Livio Abramo teria iniciado, durante a sua curta passagem pelo Rio Janeiro, o caminho sem volta pelo construtivismo, com as gravações de paisagens e as cenas dos rituais de macumba: “As gravuras produzidas no Rio, em 1946, para ilustrar o livro Pelo Sertão, de Afonso Arinos ( algumas delas expostas na mostra) já revelam os traços geometrizados que não o abandonariam até o fim.De início mais narrativo, mas ao final, quando grava as tempestades  e paisagens paraguaias, as plazas dos pueblos ( seus temas favoritos), os traços são fortemente abstratos". Tudo é pensado,construído e organizado na obra de Livio, afirmou o crítico. “Sua obra não contém a deformação figurativa ,característica dos expressionistas, nem a gestualidade acentuada onde predomina a emoção”, finalizou.
               Ao final da palestra, Olívio Tavares de Araújo acompanhou os presentes até a exposição esclarecendo, visita que contou também  com a presença da neta do artista, Lívia Abramo.
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- imagens publicadas no catálogo Livio Abramo, 133 Obras Restauradas, publicado em 2001 pelo Centro de Artes Visuais / Museu do Barro em parceria com o Ministério da Cultura.

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Livio era pessimista, amargo.
Nem por isso expressionista

No catálogo da exposição das obras restauradas de Livio Abramo (pp26), ocorrida em 2001, na Galeria de Arte do Centro Cultural da Embaixada Brasileira, no Paraguai (ver matéria), Olívio Tavares de Araújo assina a apresentação do artista e reafirma a vocação humanista de Livio como característica que se contrapõe ao rótulo de expressionista e a aproximação com o cubismo. Seguem trechos dessa publicação.


(...) " Nem em um sentido ou em outro pode-se dizer que Lívio Abramo tenha sido realmente expressionista, em qualquer fase da carreira. Por mais que sua gravura participante dos anos 30 seja enfática, revela uma organização até remanescente, em certos momentos, do cubismo, feita de contornos e incisões definidos e seguros, e de uma precoce geometrização que depois se manifestará plenamente na obra paraguaia. Quanto a sua visão pessimista da vida, convém não confundi-la com uma Weltanschaung desesperada e niilista. Era um humanista e acreditava nas infinitas possibilidades do ser humano, tanto que se engajou na luta concreta para redimi-las.(...) sua vontade de mudar o mundo corrigindo injustiças, tudo isso continha, sem dúvida paixão, mas era um apaixonado , não um passional. Predomina em sua obra a consciência de que está construindo um fenômeno formal, objetivo, autônomo, dotado de regras próprias, não uma confissão pessoal ou um exorcismo, e de que l´arte è cosa mentale, como dizia Leonardo da Vinci”.

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Picasso

Paixão e Erotismo
mostra itinerante

Desde final de abril, 92 gravuras de Picasso, entre elas Jacqueline aux chaveux flous estão sendo exibidas ao público brasileiro como parte de um projeto do Circuito Cultural Banco do Brasil. Pablo Picasso: Paixão e Erotismo. A mostra deve passar por cinco  capitais brasileiras além de Brasília, Distrito Federal, onde se encontra atualmente. Estão fora desse circuito São Paulo e Rio de Janeiro (leia mais).

 
A Gravura de Picasso
Na mostra itinerante organizada pelo Circuito Cultural Banco do Brasil,  Picasso comprova que tratou a gravura com a mesma paixão que suas telas. Só de uma mesma série, ele produziu 347 gravuras (leia mais).
 
Marcelo Grassmann


Cavaleiros de armaduras medievais, lanças, homens e mulheres misteriosos, meio gente meio bicho: como o próprio artista explica “há uma mistura de visões, interesses e de influências”. Seus 80 anos, são comemorados com  três mostras em São Paulo, duas até final de junho (leia mais).


Tradição e
Desconstrução


No texto Marcelo Grassmann: tradição
e desconstrução, a historiadora Priscilla Rufinoni mostra que os seres imaginários  que convivem com o artista
de longa data, não
são sempre os mesmos. São reinventados
à luz de novas experimentações individuais. (leia mais).

 
Fayga Ostrower
A cor na gravura


Fayga Ostrower conheceu o trabalho
de Käthe Kollwitz, era muito amiga de Livio Abramo, mas seguiu o próprio caminho marcado
 pela pesquisa criativa e diversificada no
campo artístico e pela atividade teórica.
(leia mais)

 
Processos poéticos
nas gravuras
de Segall


Trabalho de pesquisa
e recuperação
de obras
 do artista exibem
gravuras
 inéditas como “O Baile”
e revelam processo
criativo de Segall .
(leia mais)

 

Documento
“De Goeldi ao Abstracionismo”

 
Livio Educador

Ilsa Kawall Leal Ferreira, foi uma das primeiras pesquisadoras a reunir numa tese, as várias atividades de Livio Abramo, como artista e educador (leia mais).

 
“Aprender com Livio
 era compartilhar
 sua arte”

Ismênia Coaracy
aluna de Livio Abramo na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna, em 1953.(leia mais)

 
Livio no Paraguai

Para boa parte dos críticos, Livio Abramo atingiu a maturidade artística no Paraguai, onde escolheu as paisagens, a arquitetura dos séculos 18 e 19 , pueblos e plazas como seu repertório preferencial.(leia mais)

 

 

 

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