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Desta Edição:
Em 05/11/06
Puc do Rio de Janeiro e Anhembi-Morumbi
realizam Seminário
de Design.

Fórum Internacional
debate cinema
Latino-americano

Senac lança novos cursos em pós-graduação em 2007


Em 01/11/06


Claudia Andujar e Davi Kopenawa discutem na Bienal a convivência difícil
entre Yanomami e brancos

Artistas trazem o Acre para dentro da Bienal


Art-Nouveau e Art-déco na Livraria da Vila

Ciclo de palestras no Mac discute Goeldi-ilustrador

Ações afirmativas para negros discutidas em seminário na UNICAMP


Em 23/10/06

O Diário de Viagens
de Tarsila do Amaral

inspirou a mostra no Espaço Cultural da
BM&F. O texto de apresentação é da sobrinha-neta
Tarsilinha e de seu pai
Guilherme do Amaral.


Mostra de litografias no Senac inspiradas na Declaração Universal
dos Direitos Humanos.

Cursos
de Museologia

Arte, Poesia
e Tecnologia

Palestra de geólogo português na  Casa da Dona Yayá


Texto Trocas
de Rosa Martinez disponível em espanhol


Em 14/10/06
Edição especial Oscar Pereira da Silva:
Artistas brasileiros na Academia Julian


Seminário da Bienal sugere trocas e convívio entre diferenças.

Dia 17, lançamento do livro Arte Conceitual no MAC

Crítica da Crítica:
uma auto-reflexão
necessária

Para Paulo Herkenhoff o artista seria um Sísifo cultural.Saiba quem foi
esse personagem na
mitologia grega.


Coletiva à imprensa e Abertura da Bienal
(em espanhol)

Em 8/10/06
IV Congresso
de Estética  e História da Arte na USP


Ciclo de palestras no Mac sobre a produção de ilustrações de Oswaldo Goeldi


Até 22 de outubro,
cines Bombril e Lasar Segall exibem a Quinzena de Filmes da 27ª Bienal


Em 05/10/06
Coletiva à imprensa confirma os desafios da 27ª Bienal

 

27ª Bienal
Abertura

Começa a contagem regressiva
Bienal de São Paulo
recebe 130 artistas de 7 de outubro a 17 de dezembro.

 

27ª Bienal
Trocas
Seminário
discute como conviver
com as diferenças




Marcelo Cidade

Organizado pela co-curadora Rosa Martinez , a  Bienal de São Paulo realiza  mais um seminário para discutir temas ligados à compreensão da  produção da arte contemporânea. “Trocas” é o tema dos debates que vão ocorrer dias 9 e 10 de outubro.

 
História
das Bienais


O Museu de Arte Moderna
No terceiro capítulo de A História das Bienais,  a antropóloga Rita Alves de Oliveira escreve sobre as relações da Fundação  Rockfeller com a política  e os empresários brasileiros.

 

27ª Bienal
s

Dark Room
Prepare seus
negativos
.
O que você vai fazer tambem é arte.
s

 


Curso de
Preservação de bens públicos
na Casa de Dona Yayá

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Oscar Pereira da Silva

 

Oscar Pereira da Silva foi um artista de seu tempo, um artista acabado. O que significa dizer que, como artista, compreendeu o espírito de sua época, os valores e os gostos de seus contemporâneos (...)”

                                    Ruth Sprung Tarasantchi

Oscar Pereira da Silva
O testemunho de uma época

           Como na mostra, a curadora Ruth Sprung Tarasantchi, procurou através do livro Oscar Pereira da Silva, produzido pela Empresa das Artes, valorizar todas as fases e faces da trajetória do artista, analisando os trabalhos produzidos e as mudanças que ocorreram. Nas 180 páginas e 250 imagens de obras, fotos pessoais e documentais de Pereira da Silva,  uma série de boas informações são reveladas, neste que é considerado o  primeiro e mais completo trabalho sobre o artista.


Fundação da Cidade de São Paulo, 1903


                     As páginas iniciais são dedicadas à formação pessoal de Pereira da Silva, no Rio de Janeiro, onde nasceu, desde os primeiros passos como pintor, os primeiros prêmios, as primeiras pinturas, as viagens a Paris , os casamentos, as filhas, a mudança para São Paulo, a morte em janeiro de 1931. Muitas das informações sobre a vida pessoal de Oscar Pereira a pesquisadora obteve do diário pessoal de uma das filhas, Helena Pereira da Silva Ohashi, também pintora. Segundo a pesquisadora, a família teria poucos documentos sobre a vida e obra do artista uma vez que foram destruídos durante a Segunda Guerra Mundial.
                    Ainda nesta primeira parte, a autora descreve como a filha Helena, de volta ao Brasil em 1930,  de onde estivera ausente durante anos,  percebe a diferença na fatura das telas pintadas pelo pai .Para ela, a preocupação do artista pelo desenho continuava, mas as cores utilizadas já não tinham a mesma intensidade, eram mais claras e transparentes,  e o acabamento não apresentava o mesmo rigor de antes.

                    Estrada do Vergueiro, 1904. C.p.

A historiadora mostra que antes mesmo de Pereira da Silva aprender os gêneros nas escolas francesas, ele já  pintava a temática histórica, fazia  cópias reduzidas de pintores que ele admirava, como Rego Monteiro e Almeida Junior ( ambas presentes na mostra) e trabalhava com modelo vivo, fruto do convívio com a Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro. Foram dessa época também as odaliscas (Odalisca e Jovem Árabe, Sansão e Dalila), de grande força pictórica, e a  Escrava Romana.

Cena de Guerra em São Paulo da Revolução de 1932.

Aquarela e nanquim, C.p.


                    Na temática oriental são comuns retratos e cenas com japonesas com coloridos quimonos, seguindo o gosto vigente na Europa, segundo Ruth Sprung, dos séculos 18, 19 e início do 20( japonesa com leque, Japonesa com Quimono, Menina vestida de Japonesa e Moça com Bandeja, todas de coleções particulares.

                    Como um homem de seu tempo, não poderia faltar as alegorias de temas diversos e que teriam seu valor, segundo a historiadora, associado a uma estética de origem francesa  que utiliza figuras mitológicas para  expressar valores e ideais das sociedades.Entre as mais significativas: Uma comédia ambulante nas ruas de Atenas, no Teatro Municipal, em 1911; Colheita de Algodão e Embarque do Algodão no Porto de Santos – em que aparece uma deusa vestida com a bandeira nacional – ambas na ESALQ, em Piracicaba. Além da Alegoria a São Paulo com a Vitória, uma homenagem a revolução de 32.

                    Cada vez mais raras no final do século 19 e início do 20, as pinturas religiosas, foram pintadas por Pereira da Silva, cujos temas seguiam a tradição de mostrar a mortificação de Cristo, a grandeza de Maria, etc. Ascensão de N.Sra da Imaculada Conceição e Casamento de Santa Ana, ambas na Igreja Santa Cecília, em São Paulo; e o tríptico, na Igreja da Consolação, que mostra o encontro de Maria com sua prima Isabel, o nascimento de Cristo e a apresentação de Jesus no templo.
                    Na pintura histórica, teatralidade e realismo . Oscar Pereira sabia da importância desse gênero de pintura, o mais nobre entre todos os demais, e não economiza os gestos e expressões teatrais dos personagens figurados. O físico  avantajado do herói representa a sua força, descreve Ruth Sprung, da mesma forma que a beleza acompanha a heroína. As pinturas criam a ilusão do real e seus heróis tornam-se modelos de representação da história: Bandeirantes a Caminho de Minas (baseado em desenho de Debret), Calçada de Lorena, Desembarque de Pedro Alvarez Cabral em Porto Seguro,  Nau Capitânia de Cabral, Fundação da Cidade de São Paulo, entre outras, todas pertencentes ao acervo do Museu Paulista. Além de  Guia Lopez na Retirada da Laguna e Cena de Batalha no Sul do Brasil, também presentes na exposição, de coleções particulares.

A Costura, s/d. C.P.


                    Aos poucos, conforme revela a escritora, as pinturas de gêneros mais leves vão ganhando mais espaço na sua produção, os retratos,naturezas-mortas, flores e animais, paisagens e desenhos “ revelando ao mesmo tempo as transformações de estilo que um artista acabado é capaz de incorporar em seus trabalhos tardios, sem perder as qualidades originais pelas quais ficou conhecido”. São dessa fase, as cenas burguesas, que revelam, segundo Ruth Sprung o universo da vida privada das famílias abastadas; Cenas do Interior, no Museu Imperial de Petrópolis; Cristaleira, Enfiando Agulha, Helena Bordando (filha do pintor), Uma Casa Brasileira, Mulher Penteando, Doceira, todas de coleções particulares.

                    Com os retratos pode-se ver a influência da fotografia, amplamente utilizada por artistas de sua época. “Embora sendo a fotografia um auxiliar eficaz da pintura”, ressalva Ruth Sprung, “especialmente no caso dos retratos, a fotografia tornava-se também a sua concorrente”. Existem centenas de telas desse gênero de pintura, espalhadas nas coleções particulares e nas públicas, muitas de ilustres desconhecidos.

serviço
Livro Oscar Pereira da Silva
Ruth Sprung Tarasantchi
Editora da Artes
Produzido pela Pinacoteca do Estado, Governo do Estado de São Paulo e Sociarte- Associação dos Amigos da Arte de São Paulo
Vendas: loja da Pinacoteca do Estado
R$ 90,00
Avenida Tiradentes, s/nº/ Luz
Imagens/Divulgação

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Uma história contada
 através dos vasos gregos
Heloísa Dallari

 

Vídeo

Série
Artistas Brasileiros
Oscar Pereira
da Silva

Primeiro vídeo
produzido pelo site  em parceria com a Noise Produções. Veja a entrevista com a curadora da mostra de Oscar Pereira da Silva, Ruth Sprung Tarasantchi, realizada na Pinacoteca
do Estado.

 

Aldo Bonadei
no MAC Ibirapuera

Centenário de nascimento comemorado com uma retrospectiva

 

Colóquio
da CBHA
reúne, em São Paulo,
historiadores de arte
de todo o Brasil

 

Jornada de Literatura Alemã discute diálogo entre as artes.

 

Mestres
da gravura no CCBB

Mais de 200 gravuras de mestres como Dürer, Reimbrandt, Picasso, Goya estarão no CCBB de São Paulo no final de outubro na mostra  Impressões Originais:
A Gravura
desde o século 15.

 

 

 

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