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14 de abril de 2007
Pinturas justapostas
de Elizabeth Jobim
Telmo Porto fala de "Alex Flemming obra gráfica de 1978-1987"
13 de abril de 2007
Lançamento do livro
Alex Flemming
encerra temporada do artista no MASP
06 de abril de 2007
Visões Berlinenses
no Paço das Artes
consolida parceria
entre Brasil e Alemanha
Retrospectiva
de Leticia Parente
mostra as primeiras
produções de video-arte
no Brasil
04 de abril de 2007
Grupo africano tuaregue Etran Finatawa
faz show na Caixa Cultural, no feriado de Páscoa e mostra música dos povos nômades do deserto.
03 de abril de 2007
Agenda de Abril/2007
com novos cursos
e palestras
Em Recife, bolsa para oficinas de arte
31 de março de 2007
Fotografias de
Elizabete Savioli
No centro cultural
da Casa da Dona Yayá
No
Centro de
Preservação Cultural
da USP
Encontros
sobre
conservação de bens
culturais
Qual a cara
da nossa crítica?
Leia artigo
sobre a premiação
da ABCA
25 de março de 2007
Aquarelas
de Segall
Confirmam profundidade
e delicadeza
da obra do artista
24 de março de 2007
Caminhos que se Repetem
Exposição de gravuras de Fernanda Soares convida o observador a um passeio
na floresta.
Projeto Domingo na Yayá apresenta sambas de Adorinam, repentes
e reeleituras de
Ariano Suassuna.
Começa em 1º de abril.
Abertas as inscrições
para o 6ª Salão de Artes de Jataí, em Goiás.
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Cursos e Palestras:
•No Mac, 50 anos de
Peregrinação na Grécia.
•Na Aliança Cultural Brasil-Japão,história da
Escultura Budista.
•Na Fundação Maria Luisa
e Oscar Americano, Ciclo de
Palestras "Conheçendo" discute a ONU.
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Agenda de
Março /2007
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Rumos Itaú Cultural
Seminário
de Crítica Literária
reúne jornalistas,
pesquisadores e críticos
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Espetáculos de música
e teatro, além de debates e coral marcam a programação da Paidéia.Em maio começa o
I Festival Internacional
de Teatro
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Cosmogonia dos Símbolos
reúne heranças afro brasileiras
de Emanoel Araújo
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Vestes Sagradas
revela poética feminina
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CCBB- Brasilia Retrospectiva do vídeo artístico brasileiro
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Nos CCBB de SP,
Rio e Brasília
Abertas as inscrições
para seleção de projetos
para 2008
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No Sesc - Paulista
Mulher Mulheres reúne trabalhos de homens e mulheres de vários países
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Memorial da
América Latina
completa 18 anos
Saiba os destaques
da programação
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Imagens do livro Alex Flemming - obra gráfica de 1978-1987
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Autoritarismo e nepotismo nas artes
Artistas cearenses não aceitam
indicações políticas
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Novos curadores,
novas práticas
museológicas
Nenhum deles caiu
de pára-quedas nos museus de arte de São Paulo, Bahia ou do Recife, onde
assumiram recentemente postos de direção; nem foram
agraciados por parentescos políticos, como no caso do MAC-Ceará
(leia acima) para chegarem a onde estão: Felipe Chaimovich já
atuava no MAM de São Paulo desde 1997, como conselheiro e curador; a
baiana Solange Farkas, produtora cultural e curadora da
Videobrasil, já havia realizado curadorias em museus da Bahia,especialmente no Mam, para onde
se transferiu desde 26 de fevereiro; e Cristiana Tejo membro
da Sociedade de Amigos do Mamam, do Recife, durante 4 anos, já
mantinha vínculos de trabalho com o museu que assumiu através da Fundação Joaquim
Nabuco.
Eles usam uma mesma linguagem para apresentar projetos
semelhantes e viabilizar uma nova prática museológica. Pensam em
um museu que reflita sobre seu papel na contemporaneidade e que não
fique posando de vitrine de “verdades absolutas da arte” - que não
existem-. Um museu que se abra para uma sociedade universalizada, em
transformação, e que ao mesmo tempo atenda
com cuidado públicos diversificados e
excluídos dos meios culturais. Uma instituição que repense a história de seus
acervos e de seus artistas, e que, fundamentalmente, ultrapasse as suas
próprias fronteiras geográficas e culturais e misture-se à sociedade numa troca cultural transformadora.
Cores Primárias ouviu
durante este mês as propostas de gestão e curadoria dos novos diretores
do MAM-SP, MAM-Bahia e Mamam, do Recife, e pretende dar continuidade a
esse trabalho, conversando com curadores de outros estados , e
tecendo uma rede de diálogos e experiências proveitosos para todos que
possuam essa preocupação.
Leia abaixo cada uma das entrevistas na
íntegra e envie seu comentário ao final de cada uma delas.
Margarida Nepomuceno
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Felipe
Chaimovich MAM de São Paulo
Não há modelos a seguir... tudo tem
que ser inventado
Felipe Chaimovich vai dar continuidade no MAM de São Paulo a
processos que serviram de escola para a sua formação durante o tempo em
que prestou serviços ao museu, que são as curadorias coletivas: uma
forma de reconhecer e valorizar pesquisadores da casa e de outras
instituições de arte.
Está repensando seriamente na política de
aquisição das coleções do MAM, compostas em sua maioria pela produção
artística paulista, mas pensa, sobretudo, em dar uma guinada radical
rumo à internacionalização do museu, não somente via intercâmbios e
misturas de coleções, mas através de novas parcerias que apontem para
novos caminhos de adequação das práticas museológicas: “como
disponibilizar ao público, por exemplo, o acervo das bibliotecas dos
museus quando tudo está sendo digitalizado?”. “Como os países estão
resolvendo as questões da interação com o público?”, pergunta
Felipe.
O espaço do museu continua pequeno para
tantos sonhos e projetos. O acervo de 4.500 peças continua espremido na
reserva técnica, mas a estratégia é uma só: continuar as negociações
políticas com os poderes públicos e entrar de cabeça na concorrência
para ocupação da OCA.
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Solange
Farkas no MAM da Bahia defende
Papel social
do
museu
e
convívio
com as diversidades da arte
As principais metas de Solange Farkas, nestes
primeiros momentos à frente do Museu de Arte Moderna da Bahia é a
execução de ações emergenciais como a criação de uma nova reserva
técnica para abrigar as obras encontradas em estado de
abandono. Propõe ao longo de sua gestão uma
política de circulação de ações
culturais compartilhadas entre o museu e demais instituições do estado
que ampliem o acesso ao público “invertendo o sentido usual de
circulação das exposições”. Através da criação do núcleo de arte
contemporânea Solange Farkas dividirá com historiadores, críticos e
demais pesquisadores os trabalhos de estudos do acervo e das curadorias.
Solange Farkas é uma das criadoras e atual curadora
da Associação Cultural Videobrasil, com sede em São Paulo, entidade
responsável pela produção de festivais internacionais e publicações em
várias mídias da produção de arte eletrônica e essa experiência, segundo
suas declarações, deve ser somada às suas novas responsabilidades, na
Bahia, como um novo desafio: trabalhar com
os aparentes extremos na arte, de um lado as artes
tecnológicas e de outro, a rica e
diversificada cultura popular, regionalista e identitária da
Bahia.
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Cristiana
Tejo não se assusta com as múltiplas funções
que terá que exercer à frente do museu:
Seu projeto prepara o Mamam do Recife para os próximos 10 anos
Para Cristiana Tejo substituir Moacir dos Anjos na direção do Mamam de Recife é tarefa que
lhe dá, ao mesmo tempo, um certo alívio, mas a coloca à frente de novos e sérios
compromissos. Para ela, o ex-curador desenvolveu um projeto exemplar
durante esses últimos 4 anos porém, há muito a ser feito . Não só pelo
fato do museu ser novo, com somente 10 anos, como também pela curta
tradição curatorial existente no
Brasil.
Manter o museu ativo e dinâmico para atender aos interesses e
necessidades da sociedade e responder também aos desafios contemporâneos
requer, de acordo com propósitos da nova curadora, uma firme postura
para manter parâmetros de qualidade e constante profissionalização da
equipe além de garantir o mais amplo acesso
ao museu de seus diferentes públicos. Por onde começar? Cristiana pensa a
longo prazo, nos próximos dez anos. E, de acordo com os levantamentos
preliminares, as mudanças estruturais são as mais urgentes: serão
necessárias reformas no antigo prédio do museu, de cima abaixo; criar
condições adequadas para preservação do acervo e para recepção de
públicos específicos, como deficientes visuais e auditivos; melhorar e
ampliar o atendimento do setor educativo aumentando suas
responsabilidades.
Difícil mesmo é fugir da dupla
jornada que concentra nas mãos dos novos curadores a gestão dos museus e
todo o enrôsco administrativo, e as funções de curadoria, que envolvem
pesquisas, reflexões sobre o acervo. O
“diretor-curador brasileiro”, ou “malabarista” como diz Cristiana deve
ter elasticidade, mas não pode se acomodar a uma situação que não é
normal.
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